O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Maricá, inaugurado em abril deste ano, realizou na última sexta-feira (16/12) sua comemoração de Natal, com a presença de dezenas de pacientes e familiares. Com 18 servidores, entre psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais, fisioterapeutas e auxiliares, o CAPS é referência no atendimento à saúde mental no município. Conta com 100 pacientes cadastrados e já atendeu a 280 pessoas.
O evento de Natal foi apresentado pelo coordenador de Saúde Mental do município, o psicólogo Allan Christi, e contou com a participação da diretora da instituição, Denise Jalles, funcionários e apoiadores. Durante o evento, foi servida uma ceia especial e distribuídos presentes.
Sandra, Dáurea e Sílvia Regina Mourão, internas do Hospital Colônia de Rio Bonito, estão em fase de transição para o CAPS e foram convidadas para a festa. Outros pacientes atendidos no local acompanharam o encontro, como Zacarias (interno por 12 anos), Gilberto da Silva Salles, Belarmina Batista (mãe de Zacarias) e Sarita Coutinho.
José da Costa dos Santos, conhecido como “Zezinho”, também participou da festa. É dele a música “Bola de Cristal”, sucesso na Casa. “Meu espelho já quebrou / Hoje só vejo você em sonhos”, diz um dos trechos da canção. Outro ‘artista’ do CAPS, o paciente Márcio Ribeiro Silva montou um presépio com esculturas em argila para decorar o local.
A luta do CAPS
Segundo a diretora Denise Jalles, “a rede de Saúde Mental está sendo ampliada na cidade com a oferta de atendimentos de emergência, ambulatorial e de internação, que vão reforçar o trabalho desenvolvido para este público e possibilitar um atendimento integral aos pacientes”.
O coordenador Allan Christi aproveitou a cerimônia e agradeceu o apoio dado pela Prefeitura e pela sociedade civil à instituição, que é uma das portas de entrada da rede de Saúde Mental na cidade. Ele também ressaltou os serviços complementares que estão sendo implantados para dar suporte ao trabalho do CAPS, como a Emergência Psiquiátrica e a Residência Terapêutica.
Os psicólogos Atayde Bezerra e Rogério Quintanilha, do Programa de Desinstitucionalização dos Manicômios (Desins), ressaltaram que este tipo de projeto tem avançado no país: “A luta antimanicomial não se limita apenas à retirada do paciente internado, mas se completa no atendimento e na sua reintegração à família e à sociedade”, afirmam.
Texto: Fernando Uchôa e Marcelo Moreira Foto: Fernando Silva
Fonte: PMM
trabalho no hospital colonia de rio bonito tec de enfermagem fiquei feliz em ler esta reportagem e poder ter niticia do paradeiro dos nossos antigos clientes.
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