Os participantes que forem ao Riocentro, na zona oeste do Rio de Janeiro, para a Rio+20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável) terão de desembolsar uma quantia alta para alimentação.
Um prato de comida mais uma lata de refrigerante não saem por menos de R$ 35. As opções mais baratas são os lanches combinados. Mesmo assim, ainda há quem reclame do preço. Os salgados custam em média R$ 5 e os sanduíches saem por no mínimo R$ 7.
O valor médio do quilo de comida é R$ 52.
A executiva da Embaixada da Índia no Brasil Cláudia Martins disse que não tem como levar lanche para a conferência, pois não mora no Rio. Ela terá de gastar mais por isso. De acordo com as normas do evento, não podem entrar no Riocentro alimentação e bebidas.
— Terei um gasto alto com comida porque, como não moro aqui [no Rio], não tenho como trazer lanche de casa.
A funcionária do Comitê Nacional da Organização do evento, Luciana Dias, também achou os produtos caros. Ela optou por lanchar ao invés de almoçar na quarta-feira (13) para evitar gastar muito dinheiro.
— Achei o preço bem salgado. Uma refeição não sai por menos de R$ 30.
A supervisora da praça de alimentação, Elisa Ribaudo, disse que os produtos estão de acordo com os valores cobrados em outros eventos no Riocentro.
— Estão dentro do preço de mercado e do que é cobrado em outras feiras no Riocentro. O objetivo não é aumentar o valor dos produtos, pois esperamos um bom número nas vendas.
O gerente de uma das cafeterias montadas no Riocentro, Alexandre Caruso, disse que os preços do café e da água foram tabelados pela organização do evento.
— A água sem gás custa R$ 3 e a água com gás e o café expresso saem por R$ 4 cada.
Eu até prefiro que seja assim para evitar preços abusivos por parte dos concorrentes.
A praça de alimentação fica no pavilhão 2 do Rioentro. Ao todo, 19 estabelecimentos, entre restaurantes, lanchonetes e supermercados vendem produtos variados entre 9h e 21h. Os estantes ficarão montados até o último dia da Rio+20, 22 de junho.
Fonte: R7
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