Presidente
do STF segue voto do relator e plenário conclui que ele também é considerado
culpado pelo crime de lavagem de dinheiro. Ex-diretor do BB é condenado por
corrupção
O presidente do
Supremo Tribunal Federal, ministro Carlos Ayres Britto, acompanhou
integralmente o voto do ministro-relator, Joaquim Barbosa, no julgamento da
Ação Penal 470, conhecido como processo mensalão.
Com a sustentação
de Ayres Britto, o plenário concluiu a votação do Item 3 da denúncia, que
tratou da acusação de desvio de dinheiro público.
“Eu concluo que
as provas confirmam a trama delitiva para um esquema de desvio [de dinheiro]
público […]. O MP [Ministério Público Federal] conseguiu desempenhar a contento
o seu ônus de provar, em juízo, as imputações feitas aos réus desta ação penal
no Item 3 da denúncia”, argumentou Ayres Britto na sessão realizada na
quinta-feira.
Com o voto do
magistrado, o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) foi considerado culpado
também pelo crime de lavagem de dinheiro. João Paulo já havia sido condenado na
última quarta-feira pela maioria dos ministros da Suprema Corte, por corrupção
passiva e peculato.
O ex-diretor de
Marketing do Banco do Brasil (BB) Henrique Pizzolato recebeu condenação unânime
por corrupção passiva e duas vezes por peculato. Em relação ao crime de lavagem
de dinheiro, ele foi absolvido por Marco Aurélio Mello e o plenário ainda
aguarda o voto de Rosa Weber.
Condenação para três- Os réus envolvidos tanto
no episódio da Câmara dos Deputados quanto do Banco do Brasil (BB), participantes
do núcleo publicitário – Marcos Valério, Ramon Hollerbach e Cristiano Paz –
foram condenados por corrupção ativa (duas vezes) e por peculato (três vezes).
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