Revista Encontros Edição 112

domingo, 8 de julho de 2012

Calor e desperdício fazem do carioca o maior consumidor de água do Brasil; saiba como economizar

Logo após a Rio+20 (Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável), que mandou ao mundo a mensagem do cuidado com os recursos naturais, é hora de cada um refletir sobre o que faz em prol da sustentabilidade. 
O uso excessivo de água está entre os problemas a serem enfrentados pelos cariocas: o consumo per capita diário de água na capital fluminense é maior que o de todas as capitais do país (294,1 litros). Veja abaixo o que você pode fazer para economizar água. O uso da água por habitante na cidade do Rio fica acima das médias do Estado (236,3 l), Sudeste (185,9 l) e País (159 l). 
Os dados, referentes a 2010, são os mais recentes do SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento), do Ministério das Cidades. O levantamento leva em conta os consumos residenciais, comerciais, públicos, construção civil e industrial (geralmente pequenas indústrias). 
 Os moradores do Rio gastam 60% a mais de água por dia que os paulistanos (184,61 litros/dia/habitante), de acordo com o SNIS. Professor de Recursos Hídricos da UFF (Universidade Federal Fluminense), Antônio da Hora diz que o calor é um dos fatores que elevam o consumo de água. — Ao considerar este número de quase 300 litros/dia/habitante, é preciso lembrar o que se perde na distribuição e na água desviada com ligações clandestinas. 
O calor é outro fator, pois em cidades de clima quente com um abastecimento constante de água, o consumo tende a ser maior do que municípios mais frios, como São Paulo. Para o especialista, o número elevado indica que é preciso investir em políticas de conscientização de sustentabilidade. 
Ele afirma que há pouco incentivo ao controle do consumo da água. Desperdício Segundo o mesmo levantamento, a cidade do Rio apresentou desperdício na distribuição de 33,4%. Esse valor foi superior à média do Estado (32%), mas inferior ao da região Sudeste (34,4%) e ao do País (38,8%). 
As principais perdas de água são vazamento nas redes, ramais e reservatórios, e usos não contabilizados por ligações clandestinas, fraudes em hidrômetros, erros de leitura e submedição na vazão mínima.
Fonte: R7

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