Revista Encontros Edição 112

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Estado do Rio registra mais de 2.700 casos de dengue desde o início do ano

Larva mosquito da dengue
A Secretaria Estadual de Saúde informou nesta terça-feira (31) que o Estado notificou 2.711 casos suspeitos de dengue no Rio de Janeiro. De acordo com o relatório, nenhuma morte foi registrada por decorrência da doença. Exames realizados pela Fiocruz em amostras de sangue, confirmam a presença do vírus tipo 4 da dengue no Rio de Janeiro e em Niterói, região metropolitana.

Somente no município do Rio de Janeiro, foram notificados 1.234 casos, segundo boletim divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde também nesta terça-feira.

No dia 31 de outubro de 2011, a Secretaria Municipal de Saúde de Niterói já havia notificado 11 casos de dengue do tipo 4 na cidade.

Dengue tipo 4

A dengue tipo 4 não era registrada no Brasil há 28 anos, mas voltou a circular em agosto de 2010, primeiramente na região Amazônica. Isso serviu de alerta para as autoridades de saúde, pois boa parte da população brasileira, em especial crianças e jovens, não tem imunidade contra esse vírus.

Outro vírus que retornou ao Estado foi o tipo 1, que não era detectado desde meados da década de 1980, mas reapareceu em 2010 em diversas regiões do Estado. Com isso, jovens, crianças e adolescentes, que nasceram após esse período, não têm imunidade ao vírus, ficando mais suscetíveis à doença.

No ano passado, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, afirmou que a circulação no Brasil do subtipo 4 do vírus da dengue e o retorno do subtipo 1 podem aumentar o número de casos graves da doença neste verão, período que historicamente o Brasil (e principalmente o Rio de Janeiro) registra a maior quantidade de casos.

Campanha 10 Minutos Contra a Dengue

A campanha foi lançada pela Secretaria de Estado de Saúde como o tom do alerta para evitar o alarme neste verão, sendo uma importante ferramenta de conscientização para a necessidade de todos se engajarem no combate ao foco do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. O objetivo é estimular a população a investir dez minutos por semana para eliminar possíveis criadouros em suas casas, já que o ambiente doméstico concentra 80% dos focos.
Fonte: R7

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