Faltam apenas algumas semanas para a inauguração da nova ponte da Mumbuca, evento aguardado pelos moradores do bairro e por toda Maricá, e algumas medidas estão sendo tomadas para a agilizar a conclusão da obra.
Para facilitar a implantação das novas estruturas, a Prefeitura de Maricá solicitou à concessionária de energia Ampla que desviasse parte da rede de alta tensão da entrada da ponte para um local próximo. A medida foi tomada para permitir a livre movimentação de máquinas e equipamentos, que precisam de espaço para instalar as vigas de concreto da nova ponte, que terá 4,20 metros de altura. As estruturas de ferro que darão apoio às vigas já estão sendo colocadas.
A antiga ponte da Mumbuca foi retirada em dezembro de 2011, depois de ter sido interditada pela Defesa Civil em razão das enchentes que inundaram Maricá em abril de 2010. A obra da nova ponte está sendo executada com recursos da verba emergencial de R$10 milhões do Ministério da Integração Nacional e gerida pelo governo do Estado.
Renovação de linha
Dez operários de “linha morta” (desligamento de rede) e cinco de “linha viva” (ligamento e religamento de rede) trabalham para a transferência da rede de alta tensão (11.400 volts). Eles estão transferindo cabos, transformador, cruzetas e isoladores para novos postes de concreto afastados dos locais de operação para instalação da ponte, para evitar acidentes.
A Secretaria Municipal de Transportes deu apoio logístico à operação. Segundo um dos representantes da Ampla envolvidos na operação, os dois postes próximos à cabeceira do lado da Rua Abreu Sodré aguardarão ainda mais um dia até a retirada de material da operadora Oi, para que então a Ampla possa completar o trabalho de remanejamento.
O engenheiro e oficial da PM, Marco Aurélio, 53 anos, comemora a obra: “A gente quer que Maricá melhore e esta ponte, desativada desde as cheias de 2010, certamente servirá não só aos moradores do bairro, como a toda Maricá. O trânsito na Avenida Francisco Sabino da Costa vem congestionando desde que a ponte deixou de funcionar. O que reivindicamos ainda são quebra-molas na Rua Abreu Sodré e redutores de velocidade na Avenida, pois os motoristas não respeitam os pedestres aqui, declarou.
Juraci Maria de Moraes, 65 anos, é moradora há 20 anos da Mumbuca, e diz que ainda há sossego no lugar. “A ponte só vai melhorar o que já é bom. A ponte vai facilitar muito o trânsito para o Centro da cidade”, completou.
Fonte: PMM
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