Quem passa na Avenida Brasil de terça a domingo, entre 6h e
meio-dia, se depara com uma cena inusitada em Irajá, na zona norte do Rio:
cerca de cem garças brigam por comida na beira de um canal. As sobras de peixes
são servidas por Ataíde Gomes, o Tatá. A quantidade de aves chama a atenção de
pedestres e motoristas.
Morador de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, Tatá é
dono de uma barraca no local há mais de oito anos, quando começou a alimentar
as garças com as sobras de peixes que limpa para vender.
— Começou com uma só, aí veio mais uma, mais uma e chegou a esse número. Eu pico as cabeças de peixe maiores e dou para elas. Dá trabalho, mas eu gosto muito desses pássaros.
De acordo com Tatá, as aves não gostam de lula e outros frutos do mar. Só abocanham peixes.
O gerente de vendas Marcelo Cunha diz que leva seu filho de três anos toda semana para assistir ao ritual do peixeiro amigo das garças.
— Meu filho pede para ver e acha lindo quando ele atira os peixes. Às vezes, fico 30 minutos com ele ali olhando.
— Começou com uma só, aí veio mais uma, mais uma e chegou a esse número. Eu pico as cabeças de peixe maiores e dou para elas. Dá trabalho, mas eu gosto muito desses pássaros.
De acordo com Tatá, as aves não gostam de lula e outros frutos do mar. Só abocanham peixes.
O gerente de vendas Marcelo Cunha diz que leva seu filho de três anos toda semana para assistir ao ritual do peixeiro amigo das garças.
— Meu filho pede para ver e acha lindo quando ele atira os peixes. Às vezes, fico 30 minutos com ele ali olhando.
Para ele, é um alento ver cena tão bela em um lugar tão sujo e
abandonado como o canal.
Fonte: R7
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