Um novo método pretende ser mais
uma arma de combate à dengue, doença que contamina de 50 a 100 milhões de
pessoas no mundo a cada ano, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Além
das atuais pesquisas para o desenvolvimento de vacina e de mosquitos
transgênicos, o mais recente estudo anunciado ontem pela Fiocruz em parceria
com a Universidade de Monash (Austrália) utiliza uma bactéria conhecida como
Wolbachia para bloquear a transmissão do vírus da dengue pelo mosquito Aedes
aegypti. Segundo os pesquisadores, esta é uma técnica autossustentável e sem
prejuízos ao meio ambiente. O anúncio foi feito no XVIII Congresso
Internacional de Medicina Tropical, realizado no Royal Tulip Hotel, em São
Conrado, no Rio de Janeiro.
Bactéria é introduzida em
mosquito da dengue
A técnica consiste em transferir
a Wolbachia para os ovos do Aedes aegypti por meio de microinjeção. A partir
daí, a bactéria bloqueia a atuação do vírus, interrompendo a transmissão da
doença. Segundo pesquisadores, o mosquito com Wolbachia vive 50% menos (cerca
de 15 dias), e a incubação do Aedes aegypti precisa de pelo menos oito, o que
já representa uma vantagem. Além disso, mosquitos com Wolbachia tendem a se
sobressair no ambiente.
Fonte; O globo.com
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