Revista Encontros Edição 112

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Festival Charlie Chaplin exibe três curtas metragens amanhã em Maricá

O eterno Carlitos volta a Maricá nesta quarta-feira (23/01). A partir das 19h, na Casa de Cultura, o Cineclube Henfil exibe três curtas metragens – “Vida de Cachorro”, “Ombro, armas!” e “Pastor de Almas” – durante o Festival Charlie Chaplin. A entrada é gratuita. O projeto é realizado pela secretaria municipal de Cultura em homenagem a um dos maiores nomes do cinema mundial em todos os tempos.

Em “Vida de Cachorro” (produzido em 1918, com 40 minutos de duração) Chaplin salva a vida de um cão na rua quando este é atacado por outros. Com o animal escondido nas calças, Carlitos entra em um salão de baile, onde uma cantora desafinada é explorada pelo dono do estabelecimento. Dois ladrões roubam a carteira de um milionário bêbado e se escondem justamente no local onde dorme o vagabundo, que encontraria ali a chance de mudar definitivamente de vida.

Neste curta, fica evidente o talento do ator para comédia. O filme tem duas sequências antológicas – quando Carlitos foge de um policial por sob a cerca e na fuga do bar Lanterna Verde, sendo perseguido pelos bandidos. Uma curiosidade é que este foi o primeiro trabalho de Carlitos com o irmão Sdy Chaplin.

O outro curta “Ombro, armas!” (de 1918, com 46 minutos) fala sobre a Primeira Guerra Mundial. Chaplin faz um recruta que é convocado para uma perigosa missão atrás das linhas inimigas. Quer tornar-se herói e, por sorte, acaba capturando mais de 30 alemães. Além disso, com a ajuda de uma bela garota francesa, consegue prender o Kaiser. De volta à América, é homenageado com uma grande parada em Nova York.

Na época do lançamento deste filme, havia uma preocupação entre os grandes produtores de Hollywood pelo risco corrido por Chaplin ao brincar com o tema da guerra. Este se tornou, no entanto, um dos trabalhos mais populares do ator e diretor.

O Cineclube exibe ainda “Pastor de Almas”, curta de 59 minutos gravado em 1923. O filme conta a história de um fugitivo (Carlitos) da prisão que veste roupas de um pastor como disfarce e escapa em um trem. Preocupado em ser descoberto, desce na primeira estação. Por coincidência, moradores aguardavam um pastor chegar e acabam fazendo a maior festa com sua chegada. Carlitos é levado para a igreja e, como não conhece muito da Bíblia, acaba interpretando a história de Davi e Golias.

Uma curiosidade deste filme é que o ator Dean Reisner não queria fazer a cena em que batia no rosto de Chaplin. Então, Carlitos e seu irmão, Syd Chaplin, começaram a se bater um no outro na cara, para convencer Reisner de como aquilo era divertido.

O Festival Carlitos, iniciado em dezembro, marcou a reinauguração do Cineclube para o público ter acesso gratuito aos clássicos do cinema mundial. Até agora mais de 250 pessoas já assistiram os clássicos de Chaplin, na Casa de Cultura. O festival do ícone do cinema mudo será encerrado neste mês com o filme “Luzes da Ribalta”, no dia 30. O cineclube funciona na Casa de Cultura, na Praça Orlando de Barros Pimentel, Centro.

Fonte: FSB Comunicações

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