Revista Encontros Edição 112

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Adoção sem preconceito de cães e gatos especiais


A Campanha “Adote um Amigo Especial” incentiva o acolhimento de animais mais velhos e com deficiência, e acontece no próximo dia 30 no Campo de São Bento, Icaraí
Cães e gatos são grandes companhias, ninguém pode negar. Mas, além disso, os amigos de quatro patas ensinam lições de vida. É isso que a campanha “Adote um Amigo Especial” pretende mostrar no próximo dia 30, no Campo de São Bento, em Icaraí, onde os animais estarão disponíveis para adoção. Fruto da campanha “Adote um Amigo”, o evento trará animais mais velhos e com deficiência. Voluntários e protetores estarão no local para repassar a importância de se quebrar preconceitos para incentivar a adoção desses cães e gatos especiais.
A campanha também tem o objetivo de incentivar a adoção de animais com deficiência, que muitas vezes são rejeitados.
“A iniciativa foi da protetora Teresa Vilhena, mas com os casos de animais deficientes e mais velhos, resolvemos estender. Muitas pessoas estão dispostas a adotar um animal especial, mas não encontram muitas opções, já que os protetores levam preferencialmente os animais mais ‘adotáveis’, como filhotes e os de porte pequeno. Por isso, a nossa ideia é juntar em um só dia e lugar esses animais especiais e essas pessoas que estão dispostas a adotá-los”, conta Marcelo Moreira.
Teresa Vilhena diz que para adotar um animal mais velho ou com alguma deficiência, basta ter o compromisso de cuidar bem. É preciso ter consciência sobre cuidados mais específicos, como remédios, cadeiras de rodas ou adaptação do ambiente. Mas a protetora garante que os cuidados extras são recompensados com fidelidade e muita gratidão do animal.
“Para mim, não é caridade. Eu gosto muito de animais e de natureza, acho que adotar é um ato de amor. Muitas pessoas acham difícil adotar, mas é porque o ser humano é cheio de preconceito, não consegue quebrar barreiras. Esses animais são os mais carinhosos e convivem muito bem com os outros. É muito gratificante”, conta Wagner.
A funcionária pública, Fátima Meireles, também está vivendo essa sensação com a cadela Tininha, de 4 meses. Fátima e a filha Luiza, de 10 anos, já tinham vontade de adotar um cachorro, mas não pensavam em escolher uma cadela com dificiência. Tininha nasceu sem uma das patas, mas isso não a impede de brincar e fazer bagunça pela casa com a outra cadela da família, a labradora Bela.
“Quando chegamos à feira no Campo de São Bento, logo nos apaixonamos por ela e nem reparamos que faltava uma das patas. Ela é uma cadela muito saudável e recebe os mesmos cuidados que qualquer outro animal. Tininha é muito sapeca, se adaptou muito bem a nossa família”, conta Fátima.
Fonte: O fluminense

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