A cidade oferece belezas naturais pouco
conhecidas, como o bairro de Espraiado, cercado por serras e localizado a pouco
mais de dez quilômetros do Centro de Maricá
Ao pensar em Maricá, o que vem à
sua cabeça? Praias e a Pedra do Elefante? Saiba que a cidade, que fica a pouco
mais de 40 quilômetros de Niterói, oferece opções de turismo que vão além
disso. Das praias de águas revoltas até a sensação de estar em uma cidade de
interior cheia de fazendas, Maricá oferece, ainda, algumas belezas naturais
pouco conhecidas.
Na altura de Ponta Negra, o
bairro do Espraiado tem o gostinho de cidade do interior. Cercado por serras e
a pouco mais de dez quilômetros do Centro de Maricá, o local tem uma
característica peculiar: era um costume dos donos das propriedades rurais
construir uma capela para o santo de devoção na beira da estrada de terra. E
assim, os sete quilômetros da estrada que leva até a cachoeira do Espraiado são
emoldurados pelas construções tendo como ponto de partida a Capelinha de São
Jorge.
Entretanto, o tom simples de vida
no interior ganha novos contornos com a construção de um condomínio que tem até
um campo de golfe, além de um restaurante com pratos preparados por um chef que
comandou a cozinha da Confederação Brasileira de Futebol por 14 anos. Quem
desejar aprender golfe, contará com ajuda do instrutor Nivaldo Ribeiro, 57
anos.
De portas abertas
Para quem ficou com vontade de
conhecer o Espraiado, a dica é o evento trimestral “Espraiado de
Portas Abertas”, que apresenta o
artesanato, a culinária e a música local aos turistas. Criado em 2008, pela
economista Regina Sebolt, 60, o evento acontece sempre aos domingos, das 9h às
18h.
O Sítio do Riacho funciona como
uma espécie de âncora do evento e oferece exposição de orquídeas, venda de
artigos naturais e apresentações de música, dança e contação de histórias.
Entre as apresentações, está uma dança que representa a debulhação do guandu
(espécie de vagem típica da região).
Difícil resistir a tantas histórias
Mesmo que se queira fugir do
lugar-comum, é impossível resistir aos 46 quilômetros de faixa litorânea da
cidade. E a praia de Cordeirinho tem o privilégio de ter sido escolhida pela
cantora Maysa, pelo jornalista e escritor niteroiense Antônio Callado, e pelo
antropólogo, escritor e político Darcy Ribeiro como endereço para a casa de
veraneio.
Já a praia de Ponta Negra guarda
histórias do tempo das invasões francesas. Em uma posição privilegiada, o farol
foi construído pelos portugueses em meados do século XVIII para evitar que os
navios naufragassem
Fonte: O Fluminense
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