foram também os responsáveis pela
restauração da casa do professor e antropólogo Darcy Ribeiro, no bairro de
Cordeirinho - onde se destaca uma escultura de Darcy. A iniciativa da
prefeitura, além de homenagear grandes personagens transformou esse novo espaço
de convivência em ponto de visitação com possibilidade de os turistas
interagirem de certa forma com a arte. “A orientação do prefeito Washington
Quaquá, além de prestar essa homenagem, foi acrescentar duas cadeiras vazias
para que as pessoas possam sentar e posar para as fotos”, acrescenta Alexandre.
O restaurador já trabalha em
outras peças. Em breve, os moradores de Araçatiba ganharão a companhia do Padre
Anchieta, que teria realizado em 1584 “A Pesca Milagrosa”, na Lagoa do Bairro -
passagem marcante na história da cidade. “Na estátua, Anchieta está segurando
uma rede de pesca com peixes ao redor” adiantou o artista.
O bairro de Itaipuaçu também
receberá uma de suas esculturas. A representação do político, guerrilheiro e
poeta Carlos Marighella, segundo Shiachdicas, irá para o 3º distrito. Morto por
agentes do extinto Doi-Codi em 1969, Marighella foi um dos principais
organizadores da luta armada contra o regime militar, nos Anos de Chumbo. Outra
a merecer uma homenagem da cidade é a escrava Anastácia, mas o local ainda não
está definido.
Cuidado com a dengue nos detalhes
As esculturas de Alexandre são
moldadas por meio da técnica de “cera perdida”. O método, no qual um modelo da
peça é esculpido em cera e instalado em uma forma, gera um molde - o material
do modelo é aquecido até evaporar - que permite um nível de detalhes muito
maior que o processo normal de fundição. A preocupação quanto ao acúmulo de
água que poderia gerar criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da
dengue, foi resolvida com furos em locais estratégicos.
Fonte: Marica.rj
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