Ação foi da Coordenadoria de Combate aos Crimes Ambientais em conjunto com funcionários do Parque Estadual. Área de mata teria sido incendiada por homem de 58 anos
Uma operação da
Coordenadoria de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca), órgão da Secretaria de
Estado do Ambiente (SEA), em conjunto com funcionários do Parque Estadual da
Serra da Tiririca, descobriu duas áreas sendo desmatadas em Itaipuaçu, distrito
de Maricá. Uma delas dentro do parque. Um homem foi detido.
“Depois que a
Unidade de Polícia Ambiental (Upam) for inaugurada na Serra da Tiririca
situações como essas não irão mais ocorrer. O objetivo não é arrecadar recursos
com multas ou prender pessoas, e sim evitar que o desmatamento ocorra”, comentou
o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc.
Segundo o
secretário, a área desmatada fica próxima à futura sede da Upam do Parque
Estadual da Serra da Tiririca, que deverá ser implantada em 30 dias. Uma
denúncia levou os agentes até a primeira área, que, vista da rua não
apresentava dano. Porém, um sobrevôo de helicóptero na manhã flagrou a primeira
área desmatada, com cerca de 7 hectares, que estava sendo limpada por um homem
de 58 anos para fazer uma plantação de aipim.
“Só nessa noite
foi realizado uma queimada ali que pôs abaixo 5 mil metros quadrados. Essa é
uma área de entorno imediato da Serra da Tiririca e está protegida em lei”,
afirma o coordenador da Cicca, o coronel José Maurício Padrone.
O suspeito foi
encaminhado para 82ª DP (Maricá) e vai responder por dano direto ou indireto à
unidade de conservação, crime que pode render multa de R$ 200 à R$ 50 mil e
pena de reclusão de um a três anos. Outra multa pode ser aplicada pelo uso do
fogo em floresta, sendo R$ 1.500 por hectare. As multas vão ser analisadas pelo
Conselho de Diretores do Inea. A plantação de aipim foi embargada.
No segundo caso
encontrada, esse dentro do Parque Estadual da Serra da Tiririca, uma área de
700 metros quadrados havia sido desmatada. Os agentes da Cicca colheram informações
para traçar uma linha de investigação para identificar dos autores. O local
será replantado e uma Ação Civil Pública será aberta para, uma vez
identificado, os autores restituam aos cofres públicos o que for gasto no
reflorestamento.
A secretaria está
realizando vôos periódicos para evitar que esse tipo de crime continue
acontecendo.
Fonte: O Fluminense
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