Revista Encontros Edição 112

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Google quer juntar dados coletados dos usuários em seus serviços

O Google anunciou, na terça-feira (24), planos de juntar os dados que são coletados dos usuários em seus serviços como o e-mail, o vídeo e as redes sociais para criar uma experiência “simples e intuitiva”.
As mudanças, que começam a valer no dia 1º de março, vão retirar alguns dos obstáculos com os quais o Google precisa lidar quando quer ligar informações de um serviço a outro –pegar informações do usuário no Gmail para usar no YouTube, por exemplo.
Mais de 70 políticas diferentes da companhia estão sendo compactadas em uma única principal e cerca de doze outras –essas políticas são os termos de uso com os quais o usuário concorda ao entrar em um serviço do Google. O Chrome, navegador da companhia, e o serviço de pagamentos virtuais do Google continuarão a ter licenças separadas.
O Google afirma o novo sistema integrado de dados dará aos usuários resultados mais relevantes nas buscas e ajudará empresas que querem fazer propaganda a encontrar seus consumidores.
“Se você está conectado ao Google, podemos fazer coisas como sugerir buscas baseadas nos interesses que você expressou no Google Plus ou no Gmail”, diz o relatório sobre as novas políticas de privacidade da empresa. “Nós vamos entender melhor o que você está procurando e daremos as respostas mais rápido.”
As mudanças seguem o fechamento do Google Buzz no mês passado depois de sua chegada ao mercado há menos de dois anos. A ferramenta social ficou em evidência por expor, por exemplo, os usuários para quem se enviava mais e-mails. Desde então o Google fez o Plus, com a intenção principal de desafiar o Facebook.
O Google e a FTC (Federal Trade Commission, que cuida dos direitos do consumidor nos EUA) chegaram a um acordo em 2011 que proíbe a gigante das buscas de não deixar claro como usará as informações pessoais do usuário e de compartilhar dados individuais sem aprovação prévia.
A companhia afirma que já conversou com os reguladores sobre as mudanças que permite fazer nas políticas de privacidade, que serão aplicadas a usuários de todo o mundo. Um representante da FTC não quis comentar se a agência foi consultada a pedido da Associated Press.
Fonte: G1

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